Com uma pitada de romance e personagens carismáticos, sejam os bonzinhos como Andy ou os vilões como Miranda, o livro começa muito bem, mas perde a sua força no meio.
A história é a seguinte: dez anos após largar o seu emprego como assistente da poderosa e cruel Miranda Priestly, na Runaway, Andrea Sachs muda de vida. Noiva de um dos homens mais bonitos e cobiçados de NY, ela não se preocupa mais em providenciar tudo aquilo que a cruel chefe lhe exigia e sim em administrar sua nova revista especializada em registrar os mais glamourosos casamentos, The Plunge. Junto com Emily, sua ex-colega da Runway, os negócios estão de vento em popa e a revista só cresce. Mas quando tudo parece estar em ordem, um fantasma do passado (ou seria um diabo?) aparece para assombrá-la novamente.
Diferentemente do volume anterior, "A vingança veste Prada" é narrado em terceira pessoa e tem foco total na protagonista e em seus dilemas. O livro nos traz a continuação de um dos mais aclamados best-sellers do New York Times, publicado em mais de trinta países, mas não traz a história maravilhosa que os fãs esperam. Boa, mas não maravilhosa!
A maioria das mulheres vai simpatizar com Andrea bem mais que no livro anterior. Ela parece mais humana e menos submissa e lesada, bem mais forte como esperávamos. Já a famosa e chiquérrima "diaba", Miranda... sua aparição é bem pequena. E como toda vilã, esperávamos mais maldades, que não chegaram nem no final. Os personagens secundários dão uma ajuda apimentando um pouco mais as relações e mostrando problemas, dilemas e soluções práticas, típicas da nova Andrea.
Ou seja... poderia ter sido melhor, mas não é uma perda de tempo! Serve, e muito bem, para ajudar a relaxar nas férias e distrair da vida. Aconselho para aquelas que gostaram do primeiro livro/filme e simpatizaram desde o inicio com Andrea. Um bom passatempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário