quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Resenha: Eu sou o mensageiro

O tema principal do livro é amadurecimento. Isso, o texto não deixa dúvidas!

A forma como Markus Zusak escreve é simples e poética ao mesmo tempo. Simples mesmo, afinal, a cada página o protagonista, Ed, conversa com o leitor. Frases curtas, diretas e cômicas. Assim é construído o livro "Eu sou o mensageiro".

A trama parece de suspense, mas na realidade o livro traz assuntos muito mais profundos como solidariedade, amadurecimento, romance e um pingo de ação. A história começa quando Ed, que nem ele mesmo sabe como, consegue ter coragem e impedir um assalto a banco. Depois de um tempo, passa a receber cartas de baralho com endereços e nomes de pessoas com quem ele deve encontrar. E, de alguma maneira, mudar suas vidas. As cartas, sempre "Azes" de diferentes naipes, começam a atordoar Ed, que precisa não só desvendar o mistério por trás da pessoa que as envia, como também ajudar os outros.  E o melhor, ajudar a si mesmo, já que sua vida não passa de uma rotina pacata em uma periferia. Com uma mãe que não o ama, um cachorro fedido e um amor não correspondido, Ed mostra que qualquer um pode ajudar o próximo. 

Vale muito a pena a leitura. Um livro curioso, leve e que não pretende passar lição de moral, nem listas de auto ajuda. Apenas, através da imagem de Ed, Markus Zusak explica o que precisamos fazer para crescer na vida e nos tornarmos pessoas melhores! E o final... esse é o melhor de todos! (Vocês acham que eu ia contar?! Nunca!)


Ficou curioso?! Então corre pra livraria! Vale muito a pena!!

Nota final: ***** (5 estrelas)


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cheiro de vida

Diversão tem cheiro de pipoca! Daquelas bem salgadas, cheias de manteiga e que acabaram de sair da panela. Daquelas que a boca água só de pensar. Teatro, cinema, sessão da tarde no sofá, tudo isso tem cheiro, e gosto, de pipoca.

O amor, esse já tem outro gosto. É doce, cremoso, como os melhores sentimentos que existem! O amor, ah, esse tem cheiro de chocolate, de brigadeiro, daquele que você prova devagar com medo de se queimar, mas depois que coloca na boca, não consegue parar de comer. O amor é assim doce como chocolate, claro como leite condensado, cremoso como a manteiga e maravilhoso de se deliciar como o brigadeiro.

Quem já se apaixonou sabe muito bem que é verdade! Quem já amou sabe o gosto bom que fica na boca e a vontade insaciável de mais uma colher. Amar é ser guloso de prazer, se deliciar com o que a vida lhe oferece e agradecer a cada colherada por esse doce e singelo sentimento que faz tão bem.

Obs: sim, quem escreveu esse texto é gulosa e adora um chocolate, mas adora mais ainda uma sessão da tarde acompanhada e um romance de brigadeiro.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Vambora

Essa poesia em forma de música consegue retratar de um jeito magnífico tudo o que muitas vezes gostaríamos de falar para alguém.

“ Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Prá mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva”

(Vambora - Adriana Calcanhotto)


Texto de Juliana Granato


sábado, 25 de janeiro de 2014

Dica Cultural: "Gonzagão - A Lenda"


O que falar de um musical que une a história de Luiz Gonzaga, poesia, sotaque nordestino e bom humor?! Maravilhoso! Essa é a palavra que uso para descrever o musical "Gonzagão- a Lenda". Desde o primeiro ato fica visível como será o andamento do espetáculo. Os atores/cantores entram no palco em um jogo de luz e sombra, com roupas que mais parecem fantasias e, com uma banda ao vivo, iniciam a história do menino Luiz. 

Com muita poesia e sentimentalismo, a história do Rei do Baião é contado de foma linear, com algumas músicas de sua própria composição e outras de arranjo do grupo de teatro. As encenações são um pouco caricaturescas, mas o espetáculo, desde o início, deixa claro que será assim. E isso não incomoda. Logo, desde o início o ritmo da música, a forma como a peça foi montada e os atores carismáticos te inserem em um universo lúdico e divertido.

Um musical bonito de se ver, com músicas lindas e um elenco de peso. Os atores, todos sem exceção, possuem vozes fortes e consistentes, como a do homenageado, Gonzagão. Ou seja, o musical é um show, como o grande Rei do Baião merece!

Vale muito a pena conferir!

Pontuação: ***** (5 estrelas)

Confira abaixo o serviço para você que ficou curioso:

Teatro João Caetano
Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
+12 anos

Em cartaz até 26 de janeiro de 2014


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Resenha: Juntos para sempre

Nunca fui muito fã de novelas, filmes e livros que falam de vidas passadas e coisas do gênero. Não sei se não me desperta interesse ou se simplesmente não acredito. Mas "Juntos para sempre" foi uma linda exceção. As novelas do Walcyr Carrasco sempre me encantaram pela maneira delicada e palpável que ele usava para contar uma coisa simples, ou até mesmo um fato do qual eu não acreditava. Acho ele um dramaturgo maravilhoso e por isso quando vi que era seu o livro, tive que comprar. 

Bom, descrevo esse livro como simples na medida certa. O encanto começa na introdução, quando Walcyr Carrasco explica que teve a ideia do livro em um sonho. Quando estava indo para a África do Sul, em uma longa viagem, sonhou toda a história do livro. Sim, eu disse TODA! Início, meio e fim! Esse fato já deixa todos com uma curiosidade aguçada. 

Vamos a sinopse do livro.

"Alan é um advogado bem-sucedido de São Paulo e leva uma vida aparentemente perfeita: mora em uma cobertura luxuosa, namora uma mulher lindíssima e pode ter tudo o que quiser. Mas todas as noites é atormentado por um sonho que o leva a um amor de outra vida. Assiste à morte na fogueira de uma jovem. E nesse momento promete:
– Eu te amarei para sempre!
Quando desperta, o sonho fica em sua cabeça. Envolvido por esse mistério, Alan vive dias de angústia. Tudo muda quando ele viaja para uma cidade do interior e encontra uma moça semelhante à que aparece em seu sonho. A profunda emoção que sente ao vê-la confirma que é a mesma pessoa. Essa é a primeira de várias evidências de que na vida nada acontece por acaso. Mas, para seu espanto, a moça foge aterrorizada ao deparar com ele. Agora Alan precisa descobrir quem é essa mulher e qual é a ligação entre eles. Para isso, terá que rever sua existência e descobrir que as coisas realmente importantes não podem ser compradas.
Auxiliado pela Terapia de Vidas Passadas, ele se entregará a uma árdua jornada de autoconhecimento. E entenderá que, embora o passado não possa ser mudado, há uma nova vida para superar os erros e refazer os laços de amor, em busca de um futuro luminoso."

Quer história mais curiosa que essa?! O livro é escrito voltando, em alguns capítulos, ao passado, quando eles teriam se conhecido na primeira vida. O fogo é bem explicado ao longo dos capítulos e os reencontros dele são muito bem descritos. A trama se desenvolve sem tropeços, problemas ou chatices, ou seja, de uma maneira que não tem como você não se identificar com Alan. Um homem comum, que resolve largar sua vida calma e boa em busca de um amor passado. Quer mais romantismo que isso? A protagonista porém não é das mais carismáticas. Tudo bem que ela foi queimada pelo cara no passado, mas acho que falta um pouco de carisma, fofura e delicadeza. Essas características ficaram todas no Alan. Isso é fato!

A história me encantou, mas por algum motivo, que não sei muito bem explicar, não é um livro que marca! Daqueles que te deixam com a sensação de quero mais no final! É um bom e leve romance para se ler no ônibus, na praia ou antes de dormir. Mas não é daqueles que você quer levar para todo canto!

Li o livro em menos de uma semana, porque é uma leitura fácil e beeeem fluída! Até emprestei para outras românticas que também aprovaram. Por isso, indico a leitura, mas minha nota não é máxima!

Nota final: **** (4 estrelas)

Foto: site dammit

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Diz!

Diz que o ama e não deixa ele ir embora!
Esquece o passado, as mágoas dos outros e vive o agora!
Olha lá no fundo,
Daqueles olhos doces e escuros
Um amor singelo, alarmante a cada segundo

Por que viver o atroz problema?
Se a simples equação de tudo
Não eh nada mais que um dilema
Criado pelo momento oportuno e sortudo

Momento esse que não dá pra esquecer
Que volta cada vez mais forte
Sem querer, sem porque nem pra que,
Que me lembra apenas a Bendita sorte

Que eu tive em te achar
No meio de tantos outros
Sem nem ao menos procurar
Mesmo ouvindo outros agouros

O quanto te amo
Isso nem ao menos sei
Apenas compreendo,
Mesmo que mais que dentro,
Que sem você nada serei


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O poeta não morreu

Essa foi esta sensação ontem à noite na praia de Ipanema. O show começou com a banda formada por George Israel, Guto Goffi e Leoni, com participações de Paulo Ricardo e Gal Costa. A estrutura era de um grande show, mas a organização entre os músicos nem tanto. Com grandes intervalos entre uma música e outra, a agitação do público esfriava. Gal Costa emocionou cantando Codinome Beija-flor e Eu Preciso Dizer Que Te Amo e Paulo Ricardo com jeito de garotão animou a plateia.

Mas a tão esperada hora era o holograma. Eu nunca tinha visto nenhum show desse tipo e posso dizer, foi emocionante. Começando com Exagerado, “Cazuza” levantou do chão todas as pessoas. Ele realmente parecia estar presente, interagindo com o público. E para quem nunca pode ver o show dele foi uma experiência de arrepiar da cabeça aos pés.



Texto de Juliana Granato


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

DC: Exposições e eventos para curtir o verão

O Dica Cultural ficou parado por um tempo, mas agora volta com força total! O primeiro de 2014 é da nossa colaboradora Juliana Granato.

O Dica Cultural dessa semana tem a cara do verão! Da praia ao cinema, nos finais de semana de janeiro, vale de tudo para fugir do calor. No posto 10 de Ipanema, em frente ao Country Club, a Banda Tereza se apresenta amanhã a partir das 18h.

Para quem já tiver saído da praia, por volta de 16h começa a Hora Feliz, uma pool party, no terraço da Bolha Editora, onde funcionava a antiga fábrica da Bhering, em Santo Cristo. A festa tem direito a cadeira de praia, infláveis, vinis e banho de mangueira na laje.

Passando pelo centro do Rio, no CCBB rola aos sábados a Madrugada no Centro, com DJs e músicas até às 5h de domingo. Além de dançar até o amanhecer, o público também pode visitar as exposições. O preço para curtir tudo é R$10. E este é também o último final de semana da exposição Obsessão Infinita da japonesa Yayoi Kusama.

Ainda no CCBB.. está rolando o Cine MPB, uma mostra com filmes e documentários sobre músicos e movimentos importantes da história da música brasileira.

Já no Centro Cultural Justiça Federal , “Tempos de chumbo, tempo de bossa: os anos 1960” do fotógrafo Evandro Teixeira começou nesta semana e segue até o dia 27/02. A mostra reúne fotografias sobre momentos históricos do Rio de Janeiro após o golpe militar de 1964.

Para fechar o final de semana vale passar em Ipanema no domingo para curtir o show de homenagem ao Cazuza. Entre os postos 9 e 10, a partir das 20h30min, a banda comandada por George Israel (Kid Abelha), Guto Goffi (Barão Vermelho) e Leoni agitam o público.

Com tantas opções, é só escolher alguma delas para curtir! Bom final de semana ;)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Resenha: A última carta de amor

O que dizer sobre esse livro... TUDO! Um dos melhores romances que li nesses últimos meses. A escritora Jojo Moyes me conquistou com o livro "Como eu era antes de você". E então quando fui na livraria e vi esse exemplar...não resisti!

Não li o livro, eu simplesmente o devorei em 5 dias! A história é romântica na medida. Cheia de encontros, desencontros e reviravoltas, a escritora tece uma trama sem igual que te capta a atenção desde as primeiras páginas.

Vamos a história: A trama se passa em dois tempos distintos que se cruzam a todo momento. De um lado, em 1960, em Londres, Jennifer Stirling acorda em um hospital, após um acidente, sem lembrar de nada. Não sabe mais quem é, como agir e como viver ao lado de um homem que diz ser seu marido, Laurence, com quem está casada há quatro anos.

Um belo dia, tentando entender um pouco mais a sua vida, Jennifer encontra em um livro uma carta de amor:

“Estarei na Plataforma 4, Paddington, às 19h15, sexta-feira à noite e nada no mundo me faria mais feliz do que você encontrar coragem para vir comigo. (...) Saiba que você tem meu coração, minhas esperanças em suas mãos.
Seu, B” (Página 22)

Ela então resolve procurar quem seria o tão misterioso e romântico B com quem ela teria um caso. A história então avança para Londres no ano de 2003. Ellie Haworth é uma jornalista que precisa encontrar, nos arquivos do jornal onde trabalha, uma grande matéria para o exemplar comemorativo do jornal. Em meio a tantos papéis irrelevantes ela encontra a carta de B para Jennifer. Porém, a vida de Ellie não é a das mais românticas. Ela se apaixonou por um homem casado e se contenta com a condição de tê-lo raramente e apenas em lugares que não sejam públicos.

Ellie se vê obcecada pelas cartas, e enquanto tenta dar um jeito em sua vida pessoal conturbada,e se envolve com o arquivista do seu jornal. Ela busca uma maneira de encontrar os protagonistas das cartas e descobrir o fim dessa linda e apaixonaente história de amor.

Bom, acho que na descrição eu já me trai e contei tudo que penso. A história do livro é apaixonante. De uma delicadeza sem igual, com pitadas de ação.

Mas fique atento, não há separação dos tempos (1960/2003), então pelo andar da carruagem você entende o que a protagonista está fazendo naquele local e em que tempo a trama está sendo contada.

Além de toda a beleza da escrita simples, direta e romântica, que a Jojo Moyes sabe muito bem como fazer, o livro traz um casal único. Jennifer e B são mais que lindos e você torce até a última linha, da última página, para que eles se amem por mais 40 anos.

Ficou curioso?! Então corre pra livraria! Vale muito a pena!!

Nota final: ***** (5 estrelas)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Fortaleza de cartas

Na vida precisamos ser fortes. Amorosos, carinhosos, mas antes de tudo: fortes. Se algum dia me perguntarem qual conselho passaria aos meus filhos, seria este: seja forte, porque a vida vai testá-lo e se você não souber como lidar com isso, não irá amadurecer nunca.

Precisamos ter ideia da dimensão da nossa força.
Fortes para saber até onde podemos aguentar. Fortes para saber até onde devemos engolir o orgulho e deixar pra lá. Fortes para pedir ajuda quando não sabemos o que fazer. Fortes para entender o nosso problema e o do outro. Fortes para perceber que a cada tombo deixa sua marca e que ela te servirá de lembrança. Fortes para aguentar o que o destino te reserva. Fortes para acordar todo dia com um sorriso no rosto, apesar de todo o resto.

Em alguns momentos, devemos ser fortes como um castelo de cartas. E ai você irá se perguntar: como assim?! Afinal, com um vento, um movimento em falso, todas as cartas desabam. Como as lágrimas que brotam dos olhos, mesmo que involuntárias. Sim, tudo na vida tende a fraquejar, até mesmo nós. Mas o importante é não deixar as cartas voarem, para que você possa recompô-las em um novo castelo no futuro. Quem sabe assim, de tentativa em tentativa, o seu castelo acaba se tornando uma fortaleza.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Severina

Eu acordei como num dia normal, te dei bom dia. Fiquei no meu quarto estudando e quase não nos falamos. Não era o seu melhor dia, eu percebi pelas suas atitudes. Tomei banho, almocei, peguei as coisas da faculdade, tomei um copo d’água e me despedi de você, que como sempre me disse com um sorriso no rosto: “vai com Deus!”. De noite, soube que esse foi nosso último encontro. Nessa hora me arrependi por todos os dias que não conversamos mais e que não trocamos mais experiências. Apesar de certa distância, gostava muito de você e percebia que isso era recíproco. Obrigada por sempre me ajudar e, de certa forma, cuidar de mim com tanto carinho. Agora só me resta a lembrança do seu sorriso alegre. E toda vez que me lembro de você, me vejo com uma lagrima.


Texto de Juliana Granato


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Resenha: Fortaleza Digital

Como os leitores do #Uma Breve História devem saber, sempre fui uma assídua por romances. Mas como o filme "O Código Da Vinci" foi maravilhoso, resolvi dar um crédito ao tal do Dan Brow. E não é que ele me surpreendeu! 

O livro "Fortaleza Digital" é muito bom! Daqueles que você não quer largar e a cada final de capítulo você se vê tensa com as reviravoltas da trama.  O ritmo é super intenso e você acaba de ler em menos de uma semana. O livro fala de tecnologia, mas em um nível básico, não precisar ser de TI para entender. E ao mesmo tempo, explica de maneira simples alguns conceitos e notícias que vimos vinculadas na rede em 2013 (como o caso de espionagem do Obama e a raiva da Dilma).

Bom, vamos a história!  Em "Fortaleza Digital", Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação ultra secretos americanos e ambienta sua história na multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo. E uma pequena observação, no começo do livro ele agradece a ajuda de pessoas anônimas que trabalharam na NSA que colaboraram com dados e fatos, ou seja, a trama traz informações verdadeiras, o que dá um ar de suspense ao conjunto da obra.

A bela matemática Susan Fletcher é uma das mulheres mais poderosas da NSA, se não a única. Ela se apaixona por um professor universitário e tudo parece as mil maravilhas, até que... o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado.

Presa numa enorme e tensa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama. Ao mesmo tempo, que ela tenta decodificar o código, seu namorado está correndo perigo nas ruas de Sevilha, na Espanha e multimilionários querem comprar o código indecifrável em Tóquio.  

E o melhor, Dan Brown consegue em meio a uma história impressionante e muito, mas muito bem escrita tratar de um conflito importante entre as liberdades individuais e as questões de segurança nacional!
Resumindo, um livro maravilhoso, envolvente e super recomendado!

Nota final:***** (5 estrelas)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Amor pleno

Ela estava ali, na minha frente com um olhar que mais queria sorrir. Seus olhos brilhavam. Por alegria, amor e agradecimento! Naqueles seu aniversário, ela estava me agradecendo por tudo que eu havia feito para tornar um sonho real. Mal sabia ela que o meu sorriso não era de euforia pela belíssima festa, nem apenas de alegria por ver reunido naquele local, as pessoas que viveram há anos ao nosso lado, o meu sorriso era algo além, escondido em meio as luzes da pista de dança, como o sol que espera a hora certa para nascer entre as colinas. Meu sorriso era de retribuição! Naquele momento eu queria agradecer.

Agradecer a atenção que recebi sempre que gritava seu nome no corredor; 
Agradecer o sorriso que me acalmava quando eu achava que não sabia a matéria da prova;
Agradecer o sopro sereno e gelado que ajudava a passar aquela terrível dor de machucado infantil; 
Agradecer aquela voz que sempre me acalmou e me aconselhou sobre o que seria melhor;
Agradecer aquele beijo na bochecha de amor e carinho, como só as mães sabem fazer;


Naquele momento, em meio à trilha sonora, vozes entorpecidas e alegrias plenas eu senti um enorme orgulho de ser quem eu sou, pois vi na minha frente que eu soube exatamente a quem puxar.

Enquanto ela ria, dançava e dizia apenas com os lábios um dócil "obrigada por tudo" ou um"te amo, filha" eu retribuía com sorrisos repletos de felicidades. De quem quer agradecer por tudo e retribuir a sorte de ter sido enviada para esta família.




segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ano velho, ano novo

Corre, pega, puxa e para. Não vai porque não volta. Igual não terá, não teve, não tem. Te quero e te gosto, para sempre. Marcou, mudou, renovou: a pessoa, a visão e o pensamento. Foi bom enquanto durou. Foi um prazer tê-lo aqui 2013.

Agora vem o próximo, e seja melhor que o anterior. Anima, ajuda, encoraja, melhora e muda, sempre. Será uma eterna mudança. Medo. O tal que aparece e atrapalha. Mas vem, enche o peito e bate, pula. Vencê-lo-ei. Mais uma vez.


Texto de Juliana Granato


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Resenha: Simplesmente Irresistível

Não sei nem por onde começar! O livro da escritora Rachel Gibson é muito bom! Uma mistura de romance, humor e uma pitada de química sensual entre o casal! Nunca fui fã de livros do gênero "pornô Light", como cinquenta tons de cinza! Então aviso logo que este livro não chega aos pés das cenas eróticas de cinquenta tons, mas é muito bem escrito e isso já ganha o leitor!

Bom, a história conta a vida da belíssima Georgeanne. Uma mulher sem muita perspectiva de vida que decide se casar com um homem bem mais velho que ela, com idade para ser seus avô! Mas ao perceber a burrada que ia fazer apenas por dinheiro e estabilidade financeira, Georgeanne deixa o altar correndo e pede carona ao astro de hóquei John Kowalsky! Mas ele nem sequer desconfia que aquela loura linda é a noiva fugitiva de seu chefe, dono do time de hóquei. E aí que a história fica boa! Como todo mulherengo e charmoso, Johns e vale da frase "tudo que é proibido é mais gostoso" e acaba na cama com ela. 

No dia seguinte, John dispensa ela e a deixa com o coração partido e muito magoada. Mas o que ele não sabe é que deixou para trás uma mulher grávida. Sete anos depois, o reencontro entre eles mostra a John que sua única noite com Georgeanne produziu uma filha fofa e linda! Ele resolve então se aproximar da menina e consequentemente sua paixão por Georgeanne renasce!

A trama em si já é boa, mas a maneira como Rachel Gibson escreve é absurdamente boa! Não consegui largar o livro! Li em pouquíssimos dias e recomendo!! Ela foi ganhadora do prêmio Golden Heart, é uma das autoras mais amadas dos EUA e esse livro foi best-seles do The New York Times!

O melhor do livro é a química entre o casal! Georgeanne e John são aquele tipo de casal que você torce para lançar filme, seriado, continuação e algo mais. Para as meninas que gostam de coisas mais apimentadas, as poucas cenas de sexo do casal são tão bem escrita que você parece estar vendo um filme! Georgeanne é uma mocinha fofa, delicada mas que sabe ser forte quando precisa, afinal cria sozinha a filha até os 7 anos!

Super recomendo o livro!! 

Nota final:***** (5 estrelas)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cuidado! Objeto frágil

Frágil como uma brisa. Assim é a vida! Não há superstição que resolva. 

A virada de ano me fez pensar em muitas coisas. Mesmo em meio ao tumulto das pessoas, das vozes, dos fogos e dos barulhos, minha mente estava além! Parecia estar vivendo um turbilhão de pensamentos bons e ruins. Se dizem que quando morremos vemos a vida passar como uma retrospectiva de final de ano, o momento do réveillon é quase a mesma coisa!

Usamos cores que prometem trazer energias boas, azul para saúde, amarelo para riqueza e branco para paz. Mas não existe no mundo superstição capaz de resolver o que virá no próximo ano! Rezas, crenças e pedidos são bem-vindos sempre! Mas e a realidade?! Como aguentar o que a vida nos reserva?! Como suportar o peso das responsabilidades que chegam logo quando abrimos os olhos?! 

A vida nos reserva inúmeros desafios, obstáculos e problemas, assim como alegrias, vitórias e resoluções. Mas o que faremos de diferente para que 2014 não se torne apenas um 2013 melhorado?!

Por mais divertida e prazerosa que seja a passagem do ano, os fogos, os brindes e as festas, o dia seguinte mostra que a nossa vida continua a mesma de anteontem, de semana passada, ou do mês passado. A vida continua cheia de imperfeições, fragilidades e delicadezas. A rotina não descansa, as horas não param e os dias correm! O ano de 2014 pode não ser nem melhor, nem pior que 2013, mas se quisermos... ele pode ser apenas diferente!