domingo, 28 de agosto de 2011

Destino?

Eu sempre acreditei em livre arbítrio. Que o rumo da nossa vida é escolhido por nossas ações e consequentemente, por nossas decisões. Mas às vezes, a vida nos coloca em certas situações que só nos resta pedir para o mundo parar um pouco porque precisamos de tempo para organizar nossas idéias.                                 
Sempre achei que destino era algo usado de desculpa para os protagonistas dos filmes serem felizes,  para explicar o porque de algo, ou para entender a consequência de alguma escolha. Mas eu devo estar errada.

Ontem eu terminei a  minha noite recebendo uma noticia bombástica envolvendo uma amiga. E logo depois do susto, veio o questionamento. Porque essas coisas acontecem? Porque escolhemos, ou porque, simplesmente, precisam acontecer? Às vezes estamos no momento certo, na hora certa, ou infelizmente, no momento errado, na hora errada. Quem pode saber ou adivinhar? Ninguém. Na verdade, só esse tal de destino! 
Nesse momento eu percebi que essa palavrinha  tem um papel importante em planejar nossa vida.  Como se, desde o dia que nascemos, já tivéssemos uma lista de datas e fatos que vão ocorrer conosco. Como uma sucessão inevitável e imutável de acontecimentos. Me sinto como um pequeno barco no meio da grandiosidade do oceano, como se nada que eu pudesse fazer fosse mudar o rumo e a direção que as ondas estão me levando. Mas, e Deus no meio disso tudo? Será que o destino percebe que precisa ceder? Que às vezes alguém além dele precisa comandar as rédeas das nossas vidas? 

Porque nossas vidas não podem ser equilibradas? O destino explica as coisas inexplicáveis, a fé simplifica as coisas extraordinárias e o livre arbítrio fica com o resto, a parte das escolhas e das consequências. Porque não podemos decidir os rumos das nossas vidas? Seria mais simples, mais justo e mais lógico. Mas...quem disse que a vida é simples, justa e lógica?

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